sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Grandes Clássicos do Nosso Cancioneiro Popular (4): Vem Fazer Glu-Glu

Sérgio Neiva Cavalcante é cantor, compositor, apresentador, ator, humorista e jurado de programa de calouros. Quantos artistas você conhece com todas essas habilidades? Se fosse norte-americano já teria ganhado Oscar, Emmy, Grammy e tudo quanto é prêmio importante. No Brasil, onde não se valoriza a cultura, será sempre relegado apenas ao posto de ícone cult. Não é pouca coisa, mas quase nada perto de sua genialidade.

Sergio Mallandro, pseudônimo de Sérgio Neiva Cavalcante

E como todos os gênios, não precisou de muito tempo para mostrar do que era capaz. Em 1982, logo no seu primeiro compacto, vendeu mais de um milhão de cópias. Não foi por acaso. Quando ninguém falava de globalização, ele assombrou o mundo da música com uma canção trilíngue (português, inglês e francês). Vem Fazer Glu-Glu é simplesmente uma obra-prima. Flerta com o romantismo, com o realismo fantástico e com o concretismo. Tudo isso embalado pelo ritmo dançante do início dos anos oitenta. É ao mesmo tempo popular e erudita. Trata-se de uma canção única, que não se encaixa em nenhum gênero musical (e por que não dizer literário) pré-definido. Vem Fazer Glu-Glu deveria ser ensinada nas escolas e tocada antes de grandes eventos cívicos e esportivos.

Não por acaso o compacto foi marcado como ESPECIAL


Vem Fazer Glu-glu (Sérgio Mallandro – João W. Plinta)

Vem meu amor, vem fazer glu-glu, mon a mour (2x)

Vem meu amor, vem meu chuchu
Vem bem pertinho fazer glu-glu
Glu-glu para mim, glu-glu para tu
Vem meu amor, I love you, take it easy girl

Oh, yeah! Yeah, yeah!
Oh, yeah
O que é que você quer
Take it easy girl
Mas o que é que você quer
Eu vou lhe contar
Ah! Uh! Ah! Uh! Ah! Uh!

O que é que você quer?
Eu quero te amar, eu quero beijar
Eu quero apertar, eu quero botar
no meu coração, essa gatinha,
cheio de emoção
Let's go (2x)

Oh yeah
O que é que você disse?
I love you
O que é que você disse
Merci beacoup
Take it easy, take it easy
Uhuh
take, take, Mon a mour
Eu disse: eu te amo, girl

Vem meu amor, vem fazer glu-glu, mon a mour (2x)

Vem meu amor, vem meu chuchu
Vem bem pertinho fazer glu-glu
Glu-glu para mim, glu-glu para tu
Vem meu amor, I love you, take it easy girl

Oh, yeah! Yeah, yeah!
Oh, yeah
O que é que você quer
Take it easy girl
Mas o que é que você quer
Eu quero você e vou lhe contar)
Ah! Uh! Ah! Uh! Ah! Uh!

O que é que você quer?
Eu quero te amar, eu quero beijar
Eu quero apertar, eu quero botar
no meu coração, essa gatinha,
cheio de emoção
Let's go

Because, because, yesterday, yesterday
O que é que você disse?
Eu disse
Because, because, yesterday, yesterday
Oh yeah! Yeah! Yeah!
Oh yeah! Yeah! Yeah!
I love you, merci beacoup
Uh! Uh! Fazer glu-glu! (2x)
Oh! Oh! Có ró có có (2x)
Uh!
Uh! Fazer glu-glu (3x)

All right girl, todo mundo junto galera
A, e, i, o, u

I love you, merci beacoup girl
Eu te amo minha gatinha preferida
Bye, eu vou partir, eu vou embora, estou indo embora...
Uh! Uh! Fazer glu-glu
Adeus meu amor, adeus, I love you
Take it easy, yesterday
Take it easy, yesterday ,tomorrow
very good (6x) kiss me, please
Beija-me, meu amor
Eu quero lhe beijar, eu quero beijar você
você será feliz só comigo (2x)
Eu sou a felicidade, eu sou o sol,
Eu sou o passarinho que vai pousar no seu ombro
pra fazer piu piu
Eu sou o algodão doce que você come na pracinha
Para sonhar com um mundo melhor
Enfim, eu sou tudo isso que você pensa e teve um dia para você
Beija na minha boca e serás feliz
E acordarás como a bela adormecida num bosque iluminado
Eu sou os sete anões, eu sou a branca de neve
Enfim, eu sou eu e você é você
  
Se você gostou veja também:
Não Tem Jeito que Dê Jeito
Deixa Eu Te Amar
Fuscão Preto

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Personalidade do Ano

Todos os anos a Fundação Leftlag, ligada ao conglomerado da Leftlag Consulting Group - Making Money and Love Forever, premia os maiores destaques mundiais em suas respectivas áreas de atuação. Não quero cansar os meus cinco leitores com a lista completa de todos os agraciados com essa honraria. Apenas gostaria de anunciar o ganhador na categoria economia: Guido Mantega.

Guido Mantega, o levantador de PIB

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Forma e Conteúdo

Na véspera de Natal foi publicado no jornal O Globo um artigo escrito por mim sobre as recentes mudanças no setor elétrico. Para quem não leu, o artigo segue reproduzido abaixo.


Semeando incertezas

As recentes medidas do governo para reduzir o custo da energia elétrica no Brasil já foram alvo de intenso debate e muita controvérsia. Boa parte da discussão se deu em torno do conteúdo das medidas, ou seja, dos efeitos que as novas regras, por si, teriam no setor. Entretanto, tão importantes quanto o teor das medidas, são os aspectos relativos à forma como elas foram anunciadas.

Os ativos envolvidos na prestação de serviços de infraestrutura não podem ser facilmente alocados para outros usos. Uma vez que o investimento já foi feito, os governos se sentem tentados a extrair condições mais vantajosas do que aquelas acordadas inicialmente. Quando os investidores anteveem essa possibilidade, ajustam suas expectativas, reduzindo o nível de investimento. Trata-se do risco regulatório.

As normas de funcionamento dos setores de infraestrutura, definidas pelo arcabouço legal e pelos contratos de concessão, são muito importantes para minimizar o risco regulatório. Mas não são suficientes. É preciso também uma governança regulatória adequada.

Entre outras medidas, o governo deve buscar emitir os sinais corretos e evitar ruídos na comunicação de suas decisões. Principalmente daquelas que têm impacto na taxa de retorno dos investimentos.

Embora um bom ambiente regulatório deva minimizar o grau de discricionariedade, decisões do governo em setores regulados sempre têm algum nível de arbitrariedade. Além disso, dificilmente envolvem situações em que todos ganham. Sendo assim, é importante que o processo decisório seja considerado "legítimo" ou "justo" por todas as partes interessadas. Todos os agentes afetados pela decisão - empresas e consumidores - devem ser envolvidos e consultados.

Nesse sentido, a publicação com antecedência de estudos que sustentam as decisões e a realização de consultas e audiências públicas são mecanismos consagrados. Esses procedimentos ajudam a ancorar as expectativas dos investidores e dão mais transparência às decisões, reduzindo a percepção de risco regulatório por partes dos agentes econômicos.

Nada disso foi feito no âmbito das recentes medidas no setor elétrico. Não por acaso, criou-se a partir do seu anúncio um ambiente de incerteza e volatilidade, que em nada ajudou no processo e que tirou o foco dos pontos essenciais da discussão.

É inegável que o custo da energia é um dos principais entraves ao crescimento sustentado do Brasil e que é urgente reduzi-lo. Entretanto, é preciso atenção aos detalhes. Se o governo pretende atrair o investimento privado para o setor de energia no Brasil - e é importante que o faça - deve estar atento não somente às normas em si, mas também à governança regulatória. O mesmo vale para os demais setores de infraestrutura. Nesse sentido, particular atenção deve ser dada aos ritos e procedimentos envolvidos na proposição e na mudança das regras. O conteúdo é essencial, mas a forma também é importante.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Depois do Fim do Mundo

Por que eu sei que o mundo não vai acabar no dia 21/12/2012? Porque no dia seguinte tem Copa ED, o maior evento de fanfarronice esportiva, etílica e circense do planeta.

A propósito, a única profecia que me interessa é essa: Mauricio, Dumato, Fred, Douglas, Flávio, Rodrigo, Joselito, Fernandinho e Ed. Essa é a escalação do time campeão.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Desenvolvimento Econômico: Uma Perspectiva Brasileira

Acabei de receber o meu exemplar do livro Desenvolvimento Econômico: Uma Perspectiva Brasileira, organizado por Fernando Veloso, Pedro Cavalcanti Ferreira, Fabio Giambiagi e Samuel Pessoa. Embora seja uma coletânea de artigos de diferentes autores, o livro é coeso, ou seja, os capítulos são encadeados e guardam relação entre si. Além disso, é escrito em linguagem acessível ao leitor menos treinado em economia. Trata-se de um dos projetos mais legais do qual participei (sim, escrevi um dos capítulos). Recomendo a leitura.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Política Industrial em Contexto de Crise Internacional: Avaliando Estratégias

Na próxima quarta-feira (12/12) participarei de uma conferência sobre política industrial, organizada pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Recomendo fortemente, tanto para quem se interessa pelo tema de modo mais amplo, quanto para quem acompanha o setores de petróleo ou de saúde mais de perto.

Mais detalhes aqui.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lançamento do Livro do IBRE

No dia 13/12 (quinta-feira) será realizado o lançamento de um livro do IBRE/FGV sobre a economia do Rio de Janeiro, cujo um dos capítulos é de minha autoria. Deixo aqui o convite para que todos os meus cinco leitores apareçam por lá.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Horário Eleitoral Gratuito

Não é por acaso que o Blog do Cristiano M. Costa está na lista de sugestões desse blog (na barra lateral à direita). Recomendo mesmo para quem não é economista. Novamente ele está concorrendo ao Prêmio Top Blog na categoria Economia. Votem aqui.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

E agora outro

Mais um artigo aceito para publicação na Revista Brasileira de Economia, desta vez em co-autoria com meu amigo Rodrigão e com o ex-aluno Fernando Daitx. Agora só restam dois na fila.

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Resultado do Encontro

Já tinha participado de alguns programas ao vivo, mas nunca na TV aberta. Gostei da experiência, é bem legal ver como as coisas funcionam por trás das câmeras. A propósito, parece clichê, mas a Fátima Bernardes é realmente muito mais bonita pessoalmente.

E aos que se decepcionaram com o meu desempenho durante os números musicais: embora a minha malemolência seja do conhecimento de todos, achei que não seria muito adequado sambar ao vivo em rede nacional naqueles trajes.

Para quem não viu, clique aqui para ver um trecho do programa.

O encontro

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Encontro com Fátima Bernardes

Não, não se trata de bola nas costas do William Bonner. É que amanhã eu participarei do programa matinal da Fátima Bernardes.

Glória Maria!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A Crise e as Novas Facetas do Protecionismo

Quem estiver no Rio de Janeiro na próxima sexta-feira (26 de outubro) não pode perder o debate "A Crise e as Novas Facetas do Protecionismo" promovido pelo CEBRI. Além de mim, estarão presentes a professora Lia Valls Pereira, minha colega aqui no IBRE/FGV, e José Tavares de Araújo Junior, do CINDES.

CEBRI Debate: A Crise e as Novas Facetas do Protecionismo
Data: 26 de outubro de 2012 - sexta-feira
Horário: 09h30 às 11h30
Local: CEBRI - Rua da Candelária 09/ 2º andar - Centro - Rio de Janeiro

Mais detalhes aqui.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mais um

Mais um artigo aceito para publicação, dessa vez na Revista Brasileira de Economia. A fila está andando. Dos submetidos, agora só faltam três. Para uma versão working paper clique aqui.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Agenda da Infraestrutura do Brasil

Na próxima quarta-feira (10/10) o IBRE promoverá um seminário sobre os dilemas da infraestrutura no Brasil. Participarei da mesa de encerramento. Clique aqui para se inscrever ou para mais informações.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Deu no O Globo

O jornal O Globo publicou hoje um artigo que escrevi sobre a política de conteúdo local no setor de petróleo. Para quem não leu, ele segue transcrito abaixo.

Falta Foco

Com o advento do pré-sal, os investimentos na produção e exploração de petróleo podem chegar a 400 bilhões de dólares nos próximos dez anos. O governo tem encarado esses investimentos como uma oportunidade para desenvolver setores industriais associados, direta ou indiretamente, ao petróleo. A principal ferramenta usada pelo governo para alcançar este objetivo tem sido a política de conteúdo local.

Será essa uma boa estratégia? A resposta depende de qual objetivo se quer alcançar, além, claro, dos detalhes da execução da política.

Para o fomento de novos setores, não se deve maximizar o conteúdo local, mas a chance de desenvolver empresas competitivas, capazes de caminhar com as próprias pernas. Para isso, o requerimento de conteúdo local deve ter data para acabar, com redução gradativa do aparato protecionista. Caso contrário, há o risco de criar indústrias ineficientes, incapazes de competir internacionalmente, dependentes eternas da demanda cativa garantida pela política industrial. Temos inúmeras experiências desse tipo, a Lei de Informática talvez seja o exemplo mais emblemático. Países como a Noruega fugiram dessa armadilha e foram bem-sucedidos, o que mostra que há alternativas.

A política atual não só não tem regras de saída, como carece de foco. Hoje ela alcança uma gama muito ampla de setores. Faria mais sentido econômico concentrar o foco naqueles setores mais diretamente relacionados ao petróleo. Serão esses os mais fortemente impactados pela demanda advinda da exploração e produção de petróleo no pré-sal. Desses, também é preciso selecionar os que têm perspectiva de se tornarem competitivos. Para estes, a política de conteúdo local deve funcionar como impulso inicial, que deve ser removido ao longo do tempo, pela gradual exposição à competição internacional, algo que não foi sinalizado pela atual política.

Para os setores que já estão estabelecidos no Brasil, mas que podem se beneficiar da demanda do setor de petróleo - siderurgia, por exemplo -, o mais adequado é adotar políticas que aumentem a sua competitividade (redução de carga tributária, diminuição do preço da energia, entre outras), e não políticas de conteúdo local.

Por fim, é preciso atenção especial à inovação. Programas como o Inova Petro, recentemente lançado pelo governo, são importantes.

Mas não basta financiar e reduzir o custo da atividade inovadora. É preciso torná-la um imperativo para as empresas. Nesse sentido, a concorrência é uma ferramenta muito poderosa: empresas não inovam por acaso, mas para obter vantagens sobre seus concorrentes. Novamente, é preciso expor gradualmente o mercado doméstico à competição internacional, de modo a construir os incentivos corretos para o investimento em inovação.

É difícil mudar as regras nos contratos em vigor. Mas para as próximas rodadas de licitação temos a oportunidade de fazer as mudanças, tornando a política de conteúdo local mais efetiva e com maior chance de sucesso.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Restringir importações: má ideia

Pedro e Fragelli didáticos e afiados como sempre. Veja aqui por que restringir importações é um tiro no pé. Recomendado inclusive para quem não é economista.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Contagem Regressiva

Agora que já foram encerradas as Olimpíadas, começou a contagem regressiva para o evento esportivo, cultural e etílico mais importante do ano. Faltam 100 dias para a Copa ED.

A Volta do Profeta

Talvez sugestionado pelas comemorações do centenário do nascimento de Nélson Rodrigues, voltei a sonhar com o Profeta (veja o outro sonho aqui). Dessa vez ele estava sentado no murinho em frente ao Chico Rey, comendo um cachorro quente que acabara de comprar no podrão ali perto.

Profeta: É campeão!
Eu: Campeão do quê?
Profeta: Não finja que não sabe do que eu estou falando.
Eu: Copa ED?
Profeta: Claro. Do que mais haveria de ser? Mauricio, Dumato, Fred, Douglas, Flávio, Rodrigo, Joselito, Fernandinho e Ed. Essa é a escalação do time campeão.
Eu: É um time sem craques ...
Profeta: Na Copa ED craques são um luxo desnecessário. Mauricio, Dumato, Fred, Douglas, Flávio, Rodrigo, Joselito, Fernandinho e Ed. Essa é a escalação do time campeão.

Fui caminhando em direção ao Calçadão do Viô, mas o Profeta continuava a gritar.

Profeta: Mauricio, Dumato, Fred, Douglas, Flávio, Rodrigo, Joselito, Fernandinho e Ed. Essa é a escalação do time campeão.

Acenei me despedindo e ele me perguntou.

Profeta: Não quer saber do Brasileirão?
Eu: Nem precisa ser profeta para saber. Fluminense campeão brasileiro de 2012.
Profeta: Com melhor defesa, melhor ataque e com Fred na artilharia.

Após mais uma mordida no cachorro quente ele foi se afastando, mas não sem antes reforçar, como para se certificar que eu havia entendido.

Profeta: Mauricio, Dumato, Fred, Douglas, Flávio, Rodrigo, Joselito, Fernandinho e Ed. Essa é a escalação do time campeão.

O Profeta, na ilustração de Marcelo Monteiro

terça-feira, 11 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Spectreman e a Orquestra Voadora

Caso tenha menos do que trinta anos provavelmente esse clipe da Orquestra Voadora não terá muito significado para você (além, é claro, do fato de que a música e as animações são muito boas). Mas para alguém que, como eu, cresceu vendo Spectreman, esse clipe é simplesmente do c#*#$@%!



O inusitado encontro de um sem-terra (Dumato), de um dentista plantando bananeira (Gustavo Durão) e do Spectreman (eu).

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Entrevista

Dei uma entrevista para a jornalista Cristiane Collich Sampaio, que se transformou em matéria de capa da revista Posto de Observação.

A capa da edição n. 347 da
revista Posto de Observação

sábado, 25 de agosto de 2012

Félix se foi

A minha singela homenagem é o vídeo abaixo, com a defesa mais importante de sua carreira, naquele que foi provavelmente o jogo mais difícil da Copa de 70. O tricampeonato começou nas mãos de Félix.



Ficou mais acirrada a briga pela camisa número um do Fluminense Celestial.

sábado, 21 de julho de 2012

Nós somos a história

Há 110 anos atrás, mais ou menos nesse horário, era fundado o Fluminense Football Club. O hoje tricolor nascia cinza e branco, mas já com vocação da eternidade. Vida eterna ao Fluminense!

Detalhes da camisa comemorativa dos 110 anos do Fluminense
Se a numeração não mudou significativamente, o local de fundação do Fluminense fica aproximadamente na esquina da Rua Marquês de Abrantes com Travessa dos Tamoios. Sempre faço uma reverência silenciosa quando passo por lá.

Há 110 anos éramos apenas vinte, hoje somos milhões

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jon Lord se foi ...

... e o Cãozinho dos Teclados continua vendendo saúde. Por quê?

Meu consolo é poder entrar no Youtube e apreciar o Deep Purple tocando Child in Time ao vivo.

Deu no Estadão

Depois da matéria no jornal Valor Econômico agora saiu um editorial do jornal O Estado de São Paulo falando da minha agenda de pesquisa sobre política industrial no setor de petróleo. Leia aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Deu no Valor Econômico

Matéria de ontem do jornal Valor Econômico falando da minha agenda de pesquisa sobre política industrial no setor de petróleo. O estudo mencionado ainda não está pronto, mas em breve será disponibilizado.

Estudo da FGV propõe 'cláusula de saída' para regra de conteúdo local no pré-sal

segunda-feira, 2 de julho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Maldição do Excesso

Ontem saiu um artigo de minha autoria no jornal O Globo. Ele aborda a questão da divisão dos royalties do petróleo. Engraçado é que o título orginial era  Sobre o que não se tem discutido a respeito dos royalties do petróleo, sabiamente alterado pelos editores do jornal para A maldição do excesso. Ou seja, o título do meu artigo também sofria da maldição do excesso. Segue a seguir a transcrição do artigo, para quem ainda não leu.

A Maldição do Excesso

A proposta do governo federal para mudança do marco regulatório da exploração do pré-sal acabou trazendo à tona a discussão sobre a divisão dos royalties do petróleo, tema que tem dominado a agenda política ligada ao setor. Entretanto, tão ou mais importante do que o debate sobre como dividir os royalties é a discussão sobre como esses recursos são utilizados. Em particular, se eles têm garantido melhora no bem-estar da população dos municípios contemplados com os recursos provenientes da exploração do petróleo.

A Lei do Petróleo define que os recursos dos royalties somente podem ser usados para investimentos. Trata-se de regra desejável: o petróleo é um recurso finito e é preciso garantir que as futuras gerações também usufruam da renda gerada pela sua exploração. Desse modo, o aumento dos recursos à disposição das prefeituras dos municípios que recebem royalties incrementou sua capacidade de investimento. Esse incremento tem expandido o tamanho das máquinas públicas municipais (por exemplo, pelo aumento do número de funcionários públicos), mas não tem se traduzido em melhora proporcional de diversos indicadores sociais, especialmente aqueles ligados a educação e saúde, tampouco em aumento do acesso dos cidadãos a serviços de infraestrutura. Com relação ao crescimento do PIB municipal, as evidências são análogas, em média os municípios contemplados pelos royalties crescem relativamente menos que os demais.

Nesse ponto, cabe uma explicação adicional sobre a afirmação de que os indicadores sociais não melhoraram. Nos últimos anos esses evoluíram positivamente em boa parte dos municípios brasileiros? Entretanto, a questão é identificar o quanto desse aumento é resultado dos royalties. Ou seja, não basta os indicadores sociais estarem melhorando nos municípios que recebem royalties: é preciso que essa melhora seja maior do que naqueles que não recebem esses recursos. Sendo assim, a comparação mais adequada é do grupo de municípios que recebem royalties com o dos que não recebem, mas têm características semelhantes aos que recebem.

A literatura consagrou o termo "maldição dos recursos naturais" para descrever a tendência de países com abundância de recursos naturais se desenvolverem relativamente menos. No Brasil, aparentemente, essa maldição está se manifestando no nível municipal. Nesse caso, provavelmente se trata de resultado da fragilidade das instituições locais. A experiência internacional indica que instituições que melhoram o controle social dos recursos do petróleo tendem a mitigar os problemas associados ao seu mau uso.

0 grande desafio é garantir que as instituições municipais se desenvolvam a ponto de prover esse controle de forma satisfatória. Sem isso, qualquer discussão sobre a divisão dos royalties do petróleo perde o sentido.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Solução para a Grécia

Tirei algumas horas do dia para pensar na solução para a crise da Grécia. É muito simples. Basta o Brasil comprar a Grécia e a transformá-la no 28º estado da federação (a minha sugestão é batizá-la de Maranhão do Norte). Não seria a primeira vez que fazemos isso, o Acre foi com comprado da Bolívia. Os gregos (digo, os norte-maranhenses) poderiam pleitear o recebimento do Bolsa-Família e, como a Grécia geograficamente ficaria na Região Nordeste do Brasil, poderíamos usar os recursos da Sudene para alavancar o seu desenvolvimento. Se a União Européia fizesse um bom desconto, poderíamos comprar também Portugal (Piauí Setentrional) e Espanha (Nova Alagoas).

Clique na figura para ampliá-la

Mais Jabá

Na semana que vem participo do II Seminário de Matriz Energética, promovido pela Fundação Getulio Vargas nos dias 29/05 e 30/05. Infelizmente as inscrições estão encerradas, mas será possível assistir o seminário pela internet. Para mais detalhes clique aqui.

Jabá

Na última terça (22/05) participei do seminário Desafios da Indústria Brasileira Frente à Competitividade Internacional, promovido Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados. Foi uma ótima experiência debater esse tema com interlocutores com opiniões um pouco diferentes das minhas. Quem se interessar, basta clicar nos links para ver a minha apresentação, o áudio ou o vídeo do painel do qual eu participei. A propósito, a página do seminário também tem links para as outras apresentações, áudios e vídeos.