quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Eu te disse

No dia 10/07/2013 foi publicado no jornal O Globo: "Na opinião de Mauricio Canêdo Pinheiro, as regras rígidas do edital para o primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha, que vai ocorrer no fim de outubro, vão reduzir a competição entre as empresas de petróleo. (...) Apesar de afirmar que Libra é uma boa área, de 8 bilhões a 12 bilhões de barris, o economista diz que o leilão não terá propostas agressivas. Por isso, não espera ofertas dos consórcios muito acima do piso mínimo de lucro em óleo."

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No dia 21/10/2013, logo após o leilão, foi publicado no mesmo jornal: "O consórcio formado pelas empresas Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC arrematou nesta segunda-feira (21) o campo de Libra e foi o vencedor do primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha – em que parte do petróleo extraído fica com a União. Único a apresentar proposta, contrariando previsões do governo, o consórcio ofereceu repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo – percentual mínimo fixado pelo governo no edital."

Poderia me gabar de ter acertado o desfecho dessa história toda, mas um monte de outros economistas e analistas do setor previram a mesma coisa. O que me espanta é alguém imaginar que o resultado poderia ser outro.

Todos satisfeitos com o sucesso do desastre

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